30 de dezembro de 2010
26 de dezembro de 2010
o mergulho de regresso
queria dizer que eu te amo
mas sinto sempre que eu só te chamo
e o que sobra são só saudades
estão na caixa das mensagens
no mergulho de regresso das imagens
que me levam e me trazem por momentos
até nós
16 de dezembro de 2010
12 de dezembro de 2010
4 de dezembro de 2010
Tokio mood
Charlotte: I just don't know what I'm supposed to be.
Bob: You'll figure that out. The more you know who you are, and what you want, the less you let things upset you.
2 de dezembro de 2010
23 de novembro de 2010
17 de novembro de 2010
11 de novembro de 2010
Loucos e Santos!
Escolho os meus amigos não pela cor da pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila dos olhos. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espíritos, nem os maus de hábitos. Fico com os que fazem de mim louco e santo. Deles não quero respostas, quero o meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isto só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho os meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só ombros e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim metade bobeira metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, e lutem para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero os de metade infância e outra metade velhice! Crianças para que não esqueçam o valor do vento no nosso rosto; e velhos para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois, vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.
| Oscar Wilde |
2 de novembro de 2010
1 de novembro de 2010
30 de outubro de 2010
22 de outubro de 2010
20 de outubro de 2010
6 de outubro de 2010
Lugar ou espaço que se estende
Hoje vi os teus olhos com asas. O teu olhar voou para longe e com ele a tua voz. Parada diante ti, de sorriso esforçado por saber que não me vês, não me vês. A tua realidade não é a minha e por isso não lhe pertenço. Das memórias não há vestígio. Desapareci. Mesmo ao teu lado. Serei sempre tua.
4 de outubro de 2010
27 de setembro de 2010
25 de setembro de 2010
17 de setembro de 2010
16 de setembro de 2010
13 de setembro de 2010
eu transporto o teu coração comigo
(transporto-o no meu coração)
nunca estou sem ele
(para qualquer lado que vá,querida;
e tudo o que faço apenas através de mim
és tu quem o está fazendo, minha querida)
não temo o destino(pois tu és o meu destino, meu doce)
dispenso o mundo(porque linda tu és o meu mundo, a minha verdade)
e és tu tudo aquilo que uma lua alguma vez significou
e qualquer coisa que um sol cante perenemente és tu
eis o segredo mais profundo que ninguém conhece
(aqui está a raiz da raiz e o botão da flor do botão da flor
e o céu do céu de uma árvore chamada vida;
que cresce mais alto do que a alma pode aspirar ou a mente esconder)
e esta é a maravilha que mantém as estrelas separadas
eu transporto o teu coração(eu transporto-o no meu coração)
| e. e. cummings traduzido por Angel |
Obrigada*
12 de setembro de 2010
11 de setembro de 2010
ontem. começo. hoje.
“(..) Sentados sobre as camas de ferro dos seus quartos, lembraram-se:
encontrámo-nos. Naquele dia, perante a imagem verdadeira um do outro, sentiram: encontramo-nos.
No rosto dele, a esperança. No rosto dela, ainda mais esperança. Encontramo-nos. Encontrámo-nos. Encontraram-se. Foi ele que caminhou a distância pequena que ainda os separava. Foi ele que estendeu os braços. Ela baixou o olhar entre o seu corpo imóvel e a terra. Os braços dele sem uso. As palavras formaram-se dentro dela. As palavras aproximaram-se dos seus lábios. No silêncio, entre os seus rostos as palavras existiram e foram um eclipse (...)”
| José Luís Peixoto, excerto de "Ao adormecermos eternamente" em Antídoto |
9 de setembro de 2010
4 de setembro de 2010
2 de setembro de 2010
Estranho é o sono que não te devolve
Estranho é o sono que não te devolve.
Como é estrangeiro o sossego
de quem não espera recado.
Essa sombra como é a alma
de quem já só por dentro se ilumina
e surpreende
e por fora é
apenas peso de ser tarde. Como é
amargo não poder guardar-te
em chão mais próximo do coração.
| Daniel Faria |
30 de agosto de 2010
17 de agosto de 2010
16 de agosto de 2010
11 de agosto de 2010
8 de agosto de 2010
Factos
Agora digo eu que 1976 foi uma boa colheita. De vinhos não percebo, mas de amigos sei do que falo.
[esta está na lista dos 100 hits de 1976. E os Beatles lá sabem...]
7 de agosto de 2010
4 de agosto de 2010
3 de agosto de 2010
30 de julho de 2010
The future's paved with better days
I feel part of the universe open up to meet me
My emotion so submerged, broken down to kneel in
Once listening, the voices they came
Had to somehow greet myself, read myself
Heard vibrations within my cells, in my cells
Singing, "Ah-la-ah-ah, ah-la-ah-ah"
My love is safe for the universe
See me now, I'm bursting
On one planet, so many turns
Different worlds
Singing, "Ah-la-ah-ah, ah-ah-ah-ah, ah"
(Spanish guitar solo)
Fill my heart with discipline
Put there for the teaching
In my head see clouds of stairs
Help me as I'm reaching
The future's paved with better days
Not running from something
I'm running towards the day
Wide awake
A whisper once quiet
Now rising to a scream
Right in me
I'm falling, free falling
Words calling me
Up off my knees
I'm soaring and, darling,
You'll be the one that I can need
Still be free
Our future's paved with better days
27 de julho de 2010
note to self
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."
| Carlos Drummond de Andrade |
22 de julho de 2010
18 de julho de 2010
Desassossego
“Tenho fome da extensão do tempo, e quero ser eu sem condições.”
| Livro do Desassossego, Bernardo Soares |
13 de julho de 2010
11 de julho de 2010
4 de julho de 2010
Railroads
Um mês parece tanto tempo…! Para mim, que fico cá à tua espera, resta-me imaginar-te nos sítios onde já estive e naqueles que nunca visitei (tarefa mais complicada, mas mais desafiante…). Vais adorar esta aventura e, posso garantir-te, ela irá viver contigo para sempre!
La cité des lumières tem os pontos turísticos mais famosos do mundo e, por isso, nada do que te diga será novidade! Sobe as escadas até ao Sacre Couer e, entre as cotoveladas dos turistas, ficas com Paris aos teus pés. Nas ruas de Montmatre vês boinas e pincéis, e não vais resistir a guardar a imagem através da lente. A caminho do Arc de Triomphe, faz o mesmo bem no meio da rua… mas cuidado com os carros! E atreve-te a percorrer os 250 degraus que te levam, verdadeiramente, ao Triunfo! Depois, e se não te importares de esperar algumas horas na fila, podes subir ainda mais alto: à Torre Eiffel, pois claro! A Notre Dame e o Louvre são paragens obrigatórias… Mas não deixes de lado o Jardin des Tuileries…
Quando chegares à cidade da Luz Vermelha, eis o que tens de fazer em primeiro lugar: apanhar um barco e deixar-te levar pelos canais. A pé, vais encontrar muitos, mas muitos sítios que te vão ficar gravados na memória. A casa de Anne Frank vale pela história que vive naquelas paredes. E o Vondelpark pela multiculturalidade! Habla español? Sprichst du deutsch? Parla italiano? Não percas o Museu Van Gogh e passa pelo prédio mais estreito da cidade! Desafio: coloca-te em frente à porta e abre os braços. Será possível?? Entra numa coffeeshop e vê (vê apenas, hein?) os menus… E na rua, tem cuidado com as bicicletas que (acham que) têm prioridade sobre tudo e todos em qualquer lado! Se não os conseguires vencer, junta-te a eles e aluga uma!
Na “minha” cidade, começa pela Praça Venceslau e ao meio-dia posiciona-te em frente ao relógio astronómico, que fica na Torre Gótica da Câmara Municipal. Dirige-te à Ponte Karlov e… respira a outra margem! Apanha o funicular até Petrin e, lá no cimo, tira uma foto à estátua (vais saber qual é…) – depois quero uma cópia! Nos Jardins Reais do Palácio também não te vão faltar imagens que de certeza quererás guardar… e não deixes de ir ao Bairro de Novy Svêt! Cá em baixo, procura com afinco os Jardins de Vrtba. Atenção: a entrada é muito escondida! Tens de saber ao que vais! E visita também as ilhas do rio Vltava. Ah! E não te esqueças de ver o Mural de homenagem ao John Lennon… Vai também ao Bairro Judeu, às sinagogas, ao cemitério… Ao Café Franz Kafka. E vai ali, ali, ali, ali, ali…
Vais ficar em Buda ou em Peste? Fiques onde ficares, tens de conhecer os dois lados da cidade! Peste é mais medieval e, sem dúvida, a minha preferida. Must do: distrito do Castelo, Igreja Mathias e o Bastião dos Pescadores (Fishermen’s Bastion). Se não tiveres medo de ficar com os pés amassados (embora ache que nesta altura já não vai haver muito a fazer…), sobe à Citadela… Gellert Hill será, sem dúvida, a melhor imagem panorâmica que vais encontrar. Do outro lado do rio, passa pelo Parlamento e pela Ópera, entra na Basílica de St. Stephen e espreita o Museu de Belas Artes, por entre as coluna de Heroe’s Square!
Em Viena, vais ficar maravilhada (se as obras já tiverem acabado!) com a Catedral St Stephen's e com o imponente Palácio Imperial. No Volksgarten senta-te num banco do jardim e aprecia o mar de cores! Não deixes também de ler os (curiosos) nomes das flores. Num fim de tarde, percorre as margens do Danúbio… E, se quiseres sentir-te personagem “daquele” filme, vai ao Prater e roda com a Roda Gigante! Para uma paragem verdadeiramente cultural, entra na casa do Freud e vê o mais famoso divã! Passa também na zona das Universidades e almoça num dos restaurantes da zona. O Palácio Schorbrunn é outro dos que tens de marcar no mapa!… E não fiques admirada se, de vez em quando, vires uma placa num prédio a dizer “Aqui Mozart fez…” muita coisa!!!
Rodeada de água, já sabes que só tens uma coisa a fazer: apanhar uma gôndola! Ou, para bolsos menos fundos, o Vaporetto! Passa por baixo da Ponte dos Suspiros e imagina as histórias por detrás dos prédios batidos pelo sol. Vai à Praça de São Marcos e, sentada numa esplanada, observa os turistas! Perde-te nas ruas e ruelas, vê as fachadas dos inúmeros palacetes e caminha sobre Pontes…
Conselhos:
- No comboio, dorme com um olho aberto e outro fechado… e bem agarrada à mochila :-)
- À chegada a cada cidade, vai a um posto turístico e pede o mapa. Marca os locais onde queres ir e planeia cada dia, para conseguires ver tudo!
- Anda muuuuuito a pé… Sempre que puderes, evita os transportes públicos. Pode parecer uma frase feita, mas é verdadeiramente a melhor forma de conhecer os sítios…
- Quando andares de autocarro, vai atenta… para não deixares passar a tua paragem! São raros os transportes que dizem “Próxima paragem: Avenida”!
- Cuidado com o que dizes… em cada canto há um português!
- Anda com um pacote de açucar na mala: se a fraqueza atacar, ataca na fraqueza!
- A mais importante peça de roupa: o calçado! E um casaco, vá…
Pedidos:
- Não durmas nas estações de comboio!
- Tira muitas, muitas fotografias!
- … rouba um dia a Budapeste e VAI a Salzburgo… Deixa a cidade fazer parte desta aventura! É Mágica…
- Telefona de vez em quando…
- At last, but not the least: Lay back… and enjoy the ride…!
P.S. - Tópicos. Notas. Apontamentos. Este é apenas um esboço… Um breve resumo do mundo que encontrei com um bilhete de comboio na mão e que não consigo descrever ao pormenor. Há mais… Muito mais que isto! E eu vou poder vê-lo pelos teus olhos. Ainda não foste e já estou desejosa que voltes!
Secretamente, ou descaradamente, só queria ir contigo!…*
La cité des lumières tem os pontos turísticos mais famosos do mundo e, por isso, nada do que te diga será novidade! Sobe as escadas até ao Sacre Couer e, entre as cotoveladas dos turistas, ficas com Paris aos teus pés. Nas ruas de Montmatre vês boinas e pincéis, e não vais resistir a guardar a imagem através da lente. A caminho do Arc de Triomphe, faz o mesmo bem no meio da rua… mas cuidado com os carros! E atreve-te a percorrer os 250 degraus que te levam, verdadeiramente, ao Triunfo! Depois, e se não te importares de esperar algumas horas na fila, podes subir ainda mais alto: à Torre Eiffel, pois claro! A Notre Dame e o Louvre são paragens obrigatórias… Mas não deixes de lado o Jardin des Tuileries…
Quando chegares à cidade da Luz Vermelha, eis o que tens de fazer em primeiro lugar: apanhar um barco e deixar-te levar pelos canais. A pé, vais encontrar muitos, mas muitos sítios que te vão ficar gravados na memória. A casa de Anne Frank vale pela história que vive naquelas paredes. E o Vondelpark pela multiculturalidade! Habla español? Sprichst du deutsch? Parla italiano? Não percas o Museu Van Gogh e passa pelo prédio mais estreito da cidade! Desafio: coloca-te em frente à porta e abre os braços. Será possível?? Entra numa coffeeshop e vê (vê apenas, hein?) os menus… E na rua, tem cuidado com as bicicletas que (acham que) têm prioridade sobre tudo e todos em qualquer lado! Se não os conseguires vencer, junta-te a eles e aluga uma!
Na “minha” cidade, começa pela Praça Venceslau e ao meio-dia posiciona-te em frente ao relógio astronómico, que fica na Torre Gótica da Câmara Municipal. Dirige-te à Ponte Karlov e… respira a outra margem! Apanha o funicular até Petrin e, lá no cimo, tira uma foto à estátua (vais saber qual é…) – depois quero uma cópia! Nos Jardins Reais do Palácio também não te vão faltar imagens que de certeza quererás guardar… e não deixes de ir ao Bairro de Novy Svêt! Cá em baixo, procura com afinco os Jardins de Vrtba. Atenção: a entrada é muito escondida! Tens de saber ao que vais! E visita também as ilhas do rio Vltava. Ah! E não te esqueças de ver o Mural de homenagem ao John Lennon… Vai também ao Bairro Judeu, às sinagogas, ao cemitério… Ao Café Franz Kafka. E vai ali, ali, ali, ali, ali…
Vais ficar em Buda ou em Peste? Fiques onde ficares, tens de conhecer os dois lados da cidade! Peste é mais medieval e, sem dúvida, a minha preferida. Must do: distrito do Castelo, Igreja Mathias e o Bastião dos Pescadores (Fishermen’s Bastion). Se não tiveres medo de ficar com os pés amassados (embora ache que nesta altura já não vai haver muito a fazer…), sobe à Citadela… Gellert Hill será, sem dúvida, a melhor imagem panorâmica que vais encontrar. Do outro lado do rio, passa pelo Parlamento e pela Ópera, entra na Basílica de St. Stephen e espreita o Museu de Belas Artes, por entre as coluna de Heroe’s Square!
Em Viena, vais ficar maravilhada (se as obras já tiverem acabado!) com a Catedral St Stephen's e com o imponente Palácio Imperial. No Volksgarten senta-te num banco do jardim e aprecia o mar de cores! Não deixes também de ler os (curiosos) nomes das flores. Num fim de tarde, percorre as margens do Danúbio… E, se quiseres sentir-te personagem “daquele” filme, vai ao Prater e roda com a Roda Gigante! Para uma paragem verdadeiramente cultural, entra na casa do Freud e vê o mais famoso divã! Passa também na zona das Universidades e almoça num dos restaurantes da zona. O Palácio Schorbrunn é outro dos que tens de marcar no mapa!… E não fiques admirada se, de vez em quando, vires uma placa num prédio a dizer “Aqui Mozart fez…” muita coisa!!!
Rodeada de água, já sabes que só tens uma coisa a fazer: apanhar uma gôndola! Ou, para bolsos menos fundos, o Vaporetto! Passa por baixo da Ponte dos Suspiros e imagina as histórias por detrás dos prédios batidos pelo sol. Vai à Praça de São Marcos e, sentada numa esplanada, observa os turistas! Perde-te nas ruas e ruelas, vê as fachadas dos inúmeros palacetes e caminha sobre Pontes…
Conselhos:
- No comboio, dorme com um olho aberto e outro fechado… e bem agarrada à mochila :-)
- À chegada a cada cidade, vai a um posto turístico e pede o mapa. Marca os locais onde queres ir e planeia cada dia, para conseguires ver tudo!
- Anda muuuuuito a pé… Sempre que puderes, evita os transportes públicos. Pode parecer uma frase feita, mas é verdadeiramente a melhor forma de conhecer os sítios…
- Quando andares de autocarro, vai atenta… para não deixares passar a tua paragem! São raros os transportes que dizem “Próxima paragem: Avenida”!
- Cuidado com o que dizes… em cada canto há um português!
- Anda com um pacote de açucar na mala: se a fraqueza atacar, ataca na fraqueza!
- A mais importante peça de roupa: o calçado! E um casaco, vá…
Pedidos:
- Não durmas nas estações de comboio!
- Tira muitas, muitas fotografias!
- … rouba um dia a Budapeste e VAI a Salzburgo… Deixa a cidade fazer parte desta aventura! É Mágica…
- Telefona de vez em quando…
- At last, but not the least: Lay back… and enjoy the ride…!
P.S. - Tópicos. Notas. Apontamentos. Este é apenas um esboço… Um breve resumo do mundo que encontrei com um bilhete de comboio na mão e que não consigo descrever ao pormenor. Há mais… Muito mais que isto! E eu vou poder vê-lo pelos teus olhos. Ainda não foste e já estou desejosa que voltes!
Secretamente, ou descaradamente, só queria ir contigo!…*
29 de junho de 2010
27 de junho de 2010
25 de junho de 2010
22 de junho de 2010
19 de junho de 2010
17 de junho de 2010
14 de junho de 2010
4 de junho de 2010
15 de maio de 2010
Meu sonho tem boca
que o digam meus ossos
tem dois olhos sobre a nuca
e reza todos os dias
que em todas as horas
houve um tempo
sem mentira
meu anjo da guarda é uma puta de maõs compridas
maquilhagem carregada
e dá na fruta a puta
barata desvairada escanzelada
nas veias em vez de sangue corre-lhe cicuta
ela ama-me
pelo menos diz que sim
e eu sinto o mesmo por ela
à noite fico à espera que entre pela janela
conta histórias doidas enquanto me adormece
e eu sorrio
cada um tem aquilo que merece
e bebo as palavras e quase que me engasgo
são belas perco-me nelas sem me fartar
sem quase nunca me fartar
podiamos ficar nisto o resto da noite
em lugar nenhum
no meio de um sonho
no meio de mim
no meio de ti
bebo as palavras e quase que me engasgo
são belas perco-me nelas
uma duas três "G"s
acendemos beatas
matamos baratas
e arrancamos o que resta do papel de parede
vamo-lo rasgando bocado a bocado
escrevemos frases chungas
com um calhau caiado
quatro cinco seis
cantamos a música dos chulos lá fora
e dançamos a nossa valsa tão desengonçada
embebedamo-nos de saliva até irmos ao tapete
já são oito nove dez
e estamos fora de combate
11 de maio de 2010
5 de maio de 2010
2 de maio de 2010
24 de abril de 2010
19 de abril de 2010
13 de abril de 2010
31 de março de 2010
ti.
Silêncio. Nada. Mais silêncio. Oiço a respiração e a confissão de culpa. O corpo cedeu. Um pé em frente ao outro em frente ao outro em frente ao outro, fizeram o caminho a tracejado. O balão aparece desenhado como núvem e diz em surdina “não quero pensar em nada”. Silêncio. As palavras perdem-se na linha. Até que se grita e tudo fica grave. Ainda mais sério. Penso em quebrar o tempo, e regressar apenas quando tiver amontoado todas as partículas visíveis e invisíveis de
22 de março de 2010
21 de março de 2010
16 de março de 2010
Alice
If… I had a world of my own, everything would be nonsense. Nothing would be what it is, because everything would be what it isn't. And contrary wise, what is, it wouldn't be. And what it wouldn't be, it would. You see?
| Alice in Wonderland |
6 de março de 2010
5 de março de 2010
2 de março de 2010
27 de fevereiro de 2010
Ângulos
Às vezes encosto os nós dos dedos da mão à bochecha. Outras, apoio o queixo no polegar e empurro os lábios com o indicador. Há outras ainda em que o nariz, os lábios e o queixo descansam nas mãos que se encaixam milimetricamente. Os olhos semi-cerrados. É sempre fim de tarde.
26 de fevereiro de 2010
21 de fevereiro de 2010
13 de fevereiro de 2010
7 de fevereiro de 2010
Ignited by tender
Já sei porque é que os Arctic Monkeys não tocaram o “Dancing Shoes”…
… é porque eles foram direitinhos para os pés do Stuart Staples…
4 de fevereiro de 2010
3 de fevereiro de 2010
1 de fevereiro de 2010
28 de janeiro de 2010
21 de janeiro de 2010
Hope is the thing with feathers...
Hope is the thing with feathers
That perches in the soul,
And sings the tune without the words,
And never stops at all
| Emily Dickinson |
14 de janeiro de 2010
10 de janeiro de 2010
My friends
Oh, it's such a perfect day
I'm glad I spend it with you
Oh, such a perfect day
You just keep me hanging on
You just keep me hanging on
7 de janeiro de 2010
1 de janeiro de 2010
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