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23 de abril de 2009

Heal Over


"Don't hold on, but don't let go
I know it's so hard
You've got to try to trust yourself
I know it's so hard, so hard"

Obra-Prima... só tens de acreditar...

22 de abril de 2009

There’s no place like home

Frase sabiamente repetida pela Dorothy dos sapatos vermelhos…
E agora que tens a tua vamos poder:
- ouvir o “Feeling Good” da Nina Simone em altos berros
- folhear os albuns de fotografias e tocar nas Estórias
- fazer esparguete à bolonhesa e não deixar a massa cozer demasiado (mea culpa… mas foi só aquela vez!)
- ver o “Antes do amanhecer” no teu sofá
- passear o Félix no Torel
- cantar o “Ring of fire” com a ajuda da Playstation
- jantar e ir a pé para o Coliseu
- …
Sim, estou a imiscuir-me no teu cantinho!
Acima de tudo, lembra-te que não tens de calçar uns sapatos vermelhos para voltar a casa. As pantufas são suficientes para entrar.

18 de abril de 2009

Recuerdos!

Recebi um email com 20 anos. Ou mais. Quer dizer, eu era criança quando peguei pela última vez em cada uma daquelas “coisas”. Vou reproduzir na íntegra, para não viajar sozinha.
“Estava eu a pensar quando, numa tempestade de ideias, me lembro que antigamente este chocolate se chamava Raider. (confere)
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Aqui está a prova! Eis quando me começo a lembrar de coisas… As pastilhas pretas que comprava (na velha) e comia às escondidas (porque diziam que tinha droga), quando andava na preparatória… (tal e qual… isso e os pirolitos vendidos aos magotes pelo velhote à porta da escola)
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… com uma destas:
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Comprava também uma destas (com os pacotes grandes dava para encher a boca e fazer bolas do tamanho de casas). Claro que as melhores eram as gorila de laranja e as de morango… (eu sempre preferi as de mentol e as de tutti-frutti)
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Os lindos flocos de neve (o que o meu céu da boca sofreu com estes meninos)
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E as Chiclets que roubava da mala da minha avó (não era da mala da avó… eram compradas!)
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Petazetas para encher a boca e rezar para um daqueles bocados GRANDES não estalasse com muita força (e ficar de boca aberta, claro, caso contrário não se ouvia o barulho!) (e fechar os olhos, com medo que fizesse ricochete num dente!)
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Estes lembro-me que comia quando ia ao cinema. Os "diamantes" faziam salivar que se fartava! (Não comia quando ia ao cinema… mas comia muito! Ainda hoje ando à procura de um sítio que os venda… Tenho saudades!)
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Cantávamos "suguinhos, suguinho, colam-se aos dentinhos!" (meter um de cada sabor na boca ! hmmmm!)  (nunca cantei tal música… nem juntei um de cada sabor! Será que nunca soube apreciar realmente um sugo???)
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A bela "bomboca dji morango", que ainda hoje quando a encontramos compramos logo uns caixotes! (comer primeiro a parte de cima e deixar a bolacha para o fim! Sempre!)
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No lanche da primária, mas principalmente na praia; pegava na palhinha do capri-sonne DE MAÇÃ, e já com a mania que era rebelde, espetava-a na parte de baixo do pacote! YEAH! (lembro-me de ir à D. Isilda comprá-los!)
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E as festas? Lições 100? Havia sempre um que levava as tortas Dancake. Se fosse de chocolate, era um instantinho a desaparecer, se fosse de morango, demorava um bocadinho mais, mas também marchava, agora se fosse aquela de baunilha... (ok, estas ainda existem. As de chocolate eram realmente a maior perdição)
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Qual mp3, quais gigas! As belas mixtape gravadas da rádio, ainda com restos da voz dos parvos dos apresentadores dos programas que insistiam em falar por cima da música! (SIM! O animador a anunciar a música que ia passar e eu correr para o botão do rec! Depois lá apanhava restos de frases, separadores… mas não fazia mal! Grande parte da música estava intacta! E o resultado era uma bela cassete para ouvir no walkman!)
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E este? Quem teve? Era o delírio, com os discos de imagens. Eu não tinha muitas, mas as histórias que inventava com aquilo eram sempre diferentes! (eu acho que não tive este…)
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Eh pá! Tulicreme! E ainda antes de terem inventado o parvo do urso! O de cacau era maravilhoso, o de avelã bem podia ficar na prateleira do supermercado. (Tulicreme , Cola Cao, pacotes de Nesquik…)
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E estes? Lembram-se onde saíam? (tens para a troca???)
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Tive um macaco destes. Tinha um buraco na boca e supostamente chuchava no dedo. Claro que o meu era muito mais giro. E não tinha este pescoço de indio que mete argolas para o esticar. (O meu também chuchava no dedo, mas nunca se aguentava…)
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“Toma lá, e não gastes tudo em gomas!" - Ouvi muitas vezes também. (xiiii… isto era taaaanto dinheiro!)
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Atiravamos com isto para todo o lado. Até ficarem todos sujo, cheios de pêlos e cotões e pó e cabelos (sim, ficavam, não podem negar!). Mas era fantástico porque depois, só com um bocadinho de água e sabão, ficavam outra vez reluzentes e prontinhos para voltarmos a atirá-los aos móveis, ao tecto, ao chão, à cabeça dos nossos colegas... :P (nunca liguei muito… sei que saía nas batatas fritas, vero?)
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E as modas? Esta era mesma parva. E feia. Mas na mesma percorri kms para a encontrar e comprar. (esta não tive)
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Este gajo a mim irritava-me."O sabichão"... Com a mania que era esperto! Comigo não se safou, que eu virei-lhe a vareta de modo a dar as respostas todas erradas. TOMA! (isto estava mesmo escondidinho lá atrás! Quem é que se conseguiu lembrar deste jogo???)
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"Pró natal, o meu presente, eu quero que seja..." A minha agenda e o Natal. Isto só me faz lembrar do Natal dos Hospitais e de quanto eu queria pertencer ao Coro de Sto Amaro de Oeiras. (pedia sempre no Natal, claro!)
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Também tive uma destas. Saltei tanto com ela que de tanto roçar no chão, a bota ficou com uma boca... (Esta e o limão! E o hoola hoop!!!)
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Os estojos do poder. Com botões. Com compartimentos secretos para guardar as folhinhas e as borrachas de cheiro. Eram excelentes. Não faziam barulho como os estojos de lata, mas em comparação eram enormes.Eram mesmo bons para levar naquelas mochilas de 50 litros que nos fizeram escolioses. (todos artilhados… e as canetas com cheiro??? Ah! E eu fazia colecção de borrachas… eram telefones, marcos do correio, bonecos, animais, casas… tudo!)
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E no verão... o frigorífico cheio de fás, que nós chupávamos até o gelo ficar sem cor. (bom… confesso que nao comia Fás especificamente, mas comia destas coisas sim! Acho que na minha altura não tinham nome…)
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Bem, que viagem.”
(Sem dúvida… E agora uma coisa é certa: vou ter de continuar à procura dos Diamantes!)

17 de abril de 2009

Sem fingir

Na impossibilidade de falar,de escrever, de me exprimir…. Para desatar o nó que tenho na garganta… E para expulsar as dúvidas que fervilham num lume de cólera… Vou respirar. Simplesmente respirar. Vou parar de negar. Amanhã já é passado. E se não for, será no dia seguinte. Ou no outro. Algum dia se chamará ontem.

7 de abril de 2009

Close my eyes and you’re back to stay…

Longe vai o tempo em que eu ia para o quintal andar de baloiço. Em que acordava durante a noite e chamava por ti, por pensar que estavas no quarto ao lado. Em que iamos de férias e te dava a mão para caminhar. Em que me protegias de tudo e de todos… Ainda assim, não me lembro da última vez que te abracei. Recordo, no entanto, todos os pormenores do nosso último encontro a dois. Eu, cheia de pressa, a dar prioridade a outro momento… e tu a olhar para mim devagar. Era assim que vivias ultimamente. Depois, ficaste apenas com o último sopro. Escondido do mundo, sei que ouvias a minha voz… E um dia, com os mesmos olhos com que me olhavas devagar, despediste-te. Hoje, canto para ti.


Meditation (por Frank Sinatra, baseado em “Meditação” – António Carlos Jobim)


In my loneliness
When you're gone and I'm all by myself and I need your carress
I just think of you
And the thought of you holding me near
Makes my loneliness soon disappear
Though you're far away
I have only to close my eyes and you are back to stay
I just close my eyes
And the sadness that missing you brings
Soon is gone and this heart of mine sings
Yes I love you so
And that for me is all I need to know
I will wait for you till the sun falls from out of the sky
for what else can I do
I will wait for you
Meditating how sweet life will be when you come back to me

4 de abril de 2009

It’s a kind of magic

Agora vou pegar na minha varinha de condão e agitá-la na tua direcção. Desfaço nós e apresento soluções. Mostro-te caminhos e dou-te serenidade. Condeno-te a muitos momentos felizes… e não a uma vida de felicidade porque essa é uma utopia. Continuo ao teu lado e dou-te a mão. A varinha ainda se agita e eu aproveito para te abrir as asas, fechadas há demasiado tempo. Devolvo-te o sorriso e prometo que tudo vai ficar bem.