A pele por fulgurantes
instantes muitas vezes abre-se até onde
seria impensável que exercesse
com tão grande rigor o seu domínio.
Não temos então dela senão rápidas
visões, onde os reclames
do coração se cruzam, solitários
e agrestes, reflectidos
por trás nos ossos empedrados.
Em certas posições vêem-se as cordas
do nosso espírito esticadas num terraço.
A roupa dói-nos porque, embora
nos cubra a pele, é dentro
do espírito que estão os tecidos amarrados.
| Luís Miguel Nava |
http://www.youtube.com/watch?v=nsq2uZVm4So&feature=grec_index
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que música... que letra... *
ResponderEliminarÉ mesmo...não me sai da cabeça por estes dias - e achei que ias gostar ;) *
ResponderEliminar;) sim!*
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