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29 de julho de 2011

«(...) a sua voz era a promessa de que tomaria conta dela e que, um pouco mais tarde, abriria mundos inteiramente novos a seus olhos, desenrolando uma sucessão infindável de magníficas possibilidades.»

| F. Scott Fitzgerald, Terna é a noite |

28 de julho de 2011

E depois há dias assim. Em que os braços se colam ao corpo e o coração se agarra às costas.

27 de julho de 2011

"One need not be a chamber to be haunted, one need not to be a house. The brain has corridors surpassing material place."


| Emily Dickinson |

11 de julho de 2011

entre o colchão e a mesa de cabeceira, deitado numa moldura de madeira

As mãos nos bolsos, como se com eles comunicasse o coração, às vezes aparecia por aí.
O nome que lhe tinham posto era, no entanto, demasiado para uma só pessoa.
Trazê-lo assim sempre consigo abria-lhe feridas pelo corpo, onde as cortinas se metiam, agitadas pelo vento.
Não serei eu a negar que o raciocínio e a pele se contaminam, costumava-me ele dizer.
Ainda hoje a pele ganha terreno ao coração.


| Luís Miguel Nava |

4 de julho de 2011

Os dedos com que me tocaste
Persistem sob a pele, onde a memória os move.

| Luís Miguel Nava |