27 de setembro de 2010
25 de setembro de 2010
17 de setembro de 2010
16 de setembro de 2010
13 de setembro de 2010
eu transporto o teu coração comigo 
(transporto-o no meu coração) 
nunca estou sem ele 
(para qualquer lado que vá,querida; 
e tudo o que faço apenas através de mim 
és tu quem o está fazendo, minha querida) 
não temo o destino(pois tu és o meu destino, meu doce) 
dispenso o mundo(porque linda tu és o meu mundo, a minha verdade) 
e és tu tudo aquilo que uma lua alguma vez significou 
e qualquer coisa que um sol cante perenemente és tu 
eis o segredo mais profundo que ninguém conhece 
(aqui está a raiz da raiz e o botão da flor do botão da flor 
e o céu do céu de uma árvore chamada vida; 
que cresce mais alto do que a alma pode aspirar ou a mente esconder) 
e esta é a maravilha que mantém as estrelas separadas 
eu transporto o teu coração(eu transporto-o no meu coração)    
| e. e. cummings traduzido por Angel |
Obrigada*
12 de setembro de 2010
11 de setembro de 2010
ontem. começo. hoje.
“(..) Sentados sobre as camas de ferro dos seus quartos, lembraram-se: 
encontrámo-nos. Naquele dia, perante a imagem verdadeira um do outro, sentiram: encontramo-nos.
No rosto dele, a esperança. No rosto dela, ainda mais esperança. Encontramo-nos. Encontrámo-nos. Encontraram-se. Foi ele que caminhou a distância pequena que ainda os separava. Foi ele que estendeu os braços. Ela baixou o olhar entre o seu corpo imóvel e a terra. Os braços dele sem uso. As palavras formaram-se dentro dela. As palavras aproximaram-se dos seus lábios. No silêncio, entre os seus rostos as palavras existiram e foram um eclipse (...)”
| José Luís Peixoto, excerto de "Ao adormecermos eternamente" em Antídoto |
9 de setembro de 2010
4 de setembro de 2010
2 de setembro de 2010
Estranho é o sono que não te devolve
Estranho é o sono que não te devolve. 
Como é estrangeiro o sossego 
de quem não espera recado. 
Essa sombra como é a alma 
de quem já só por dentro se ilumina 
e surpreende 
e por fora é 
apenas peso de ser tarde. Como é 
amargo não poder guardar-te 
em chão mais próximo do coração.
| Daniel Faria |
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