... directamente para os meus ouvidos.
29 de dezembro de 2009
23 de dezembro de 2009
A descer uma montanha... ou a Serra de Sintra
22 de dezembro de 2009
18 de dezembro de 2009
17 de dezembro de 2009
16 de dezembro de 2009
12 de dezembro de 2009
10 de dezembro de 2009
Dia Internacional dos Direitos Humanos
"Chase the Tear" by Portishead
Para a Amnestia Internacional
Download em http://www.amnesty.org.uk/content.asp?CategoryID=11755
7 de dezembro de 2009
1 de dezembro de 2009
aMUSEd
I won't stand in your way
Let your hatred grow
And she'll scream and she'll shout
And she'll pray
And she had a name
Yeah she had a name
I won't hold you back
Let your anger rise
And we'll fly and we'll fall and we'll burn
No one will recall, no one will recall
This is the last time I'll abandon you
And this is
The last time I'll forget you
I wish I could
Look to the stars
Let hope burn in your eyes
And we'll love and we'll hate
And we'll die
All to no avail, all to no avail
This is the last time I'll abandon you
And this is
The last time I'll forget you
I wish I could
30 de novembro de 2009
26 de novembro de 2009
18 de novembro de 2009
15 de novembro de 2009
8 de novembro de 2009
“Dá pela graça de solidão”
O Senhor do Adeus. João Manuel Serra. 78 anos.
“Tudo isto é solidão? Essa senhora é uma malvada, que me persegue por entre as paredes vazias de casa. Para lhe escapar, venho para aqui. Acenar é a minha forma de comunicar, de sentir gente.
Como noutros tempos? Que nem quando a minha mãe era viva e a vida soava a festa. Eu sou da idade em que os senhores usavam chapéu. No cinema era um horror, nós a querermos ver os amores e a elegância a turvar-nos a vista. As senhoras falavam francês, tocavam piano. Oh, era maravilhoso! Eu vi a Ginger Rogers na Broadway, o Aznavour no Moulin Rouge, a miséria da União Soviética e a fiesta de Madrid...
São quase duas da manhã e os carros não param de lhe apitar. Nem eu de lhes acenar. Só fico triste quando o movimento acaba.
Desde quando este passeio é a sua casa? Venho para a Praça Duque de Saldanha, desde que fiquei nas mãos de não ter ninguém. Nasci aqui perto, na casa da minha avó. Um palacete tão bonito, que o Calouste Gulbenkian quis comprá-lo - parece que não queria morrer no Hotel Avis.
Vê-se que foi um menino rico. Sou filho de gente abastada, nunca trabalhei nem entrei numa cozinha...
Diz isso com um certo embaraço. Sou preguiçoso para tudo, menos para dizer adeus a quem por aqui passa. Enfim, nada dura para sempre, é fortuna que já lá vai. A vida dá estranhas voltas, o meu destino é acenar a quem me cumprimenta. Estou sujeito a que me chamem maluco, mas não me importo. Da minha solidão, sei eu.
Está aqui todas as noites como quem pica o ponto no emprego. É a minha missão. Quer ouvir a história? Começou por acaso... Eu andava pela rua, a espantar a madrugada, e as pessoas começaram a acenar-me. Respondi, correspondi – agora, é a minha vida. Tenho um pouco de vampiro - à noite não durmo, vagueio. Quando passa um carro antigo, lembro-me do meu pai. No tempo em que os carros eram raro luxo, ele tinha um Dodge muito chique. Ainda bem que então eu era novo. Se fosse velho, seria triste – sem carros, a quem acenaria?
Quem lhe buzina mais? Toda a gente. Antes, a grande diferença era entre Verão e Inverno, agora estamos na estação da crise. As pessoas rendem-se à bolsa vazia, ficam mais em casa.
O mundo tem mudado bastante? É uma coisa fantástica! Até no cinema, que trocou a pieguice pela tecnologia. Oh, o que chorei a ver “E Tudo o Vento Levou”! Eu vivi os grandes momentos do século passado: o lançamento da bomba atómica, a queda do muro de Berlim, a ida do homem à lua.
Viu pela televisão? Houve quem duvidasse, eu acreditei logo. Mas estou decepcionado, dizia-se que em 2000 já haveria viagens interplanetárias. Tenho fintado a morte, mas começo a acreditar que é viagem que só farei de pálpebras cerradas e imaginação aberta.
Iria acenar para Marte? Se lá houvesse carros, pessoas com quem comunicar e essa senhora malvada, que dá pela graça de solidão.”
Entrevista de Ana Sofia Fonseca para a revista “Única”, do jornal “Expresso” (21/03/08)
30 de outubro de 2009
24 de outubro de 2009
23 de outubro de 2009
18 de outubro de 2009
13 de outubro de 2009
Wiersze w metrze
No metro de Varsóvia, entre túneis escuros e carruagens cheias de gente, as estações são agora maiores. Excertos de poesia europeia contemporânea partilhada com polacos. E turistas poliglotas.
Escreve-se em português…
Do lado de cá, acrescento o poemo por inteiro:
“Gruas no cais descarregam mercadorias e eu amo-te.
Homens isolados caminham nas avenidas e eu amo-te.
Silêncios eléctricos faíscam dentro das máquinas e eu amo-te.
Destruição contra o caos, destruição contra o caos, e eu amo-te.
Reflexos de corpos desfiguram-se nas montras e eu amo-te.
Envelhecem anos no esquecimento dos armazéns e eu amo-te.
Toda a cidade se destina à noite e eu amo-te.”
in Gaveta de Papéis
9 de outubro de 2009
18 horas e alguns minutos…
… foi o tempo que passou entre sair de Lisboa, entrar na auto-estrada, parar na bomba de gasolina de Vila Velha de Ródão, agarrar no volante algures perto da Guarda, atravessar Vilar Formoso, revirar os olhos com sono, chegar a Salamanca, perder-me em Salamanca, encontrar-me em Salamanca, fazer o check-in, subir ao quarto, não ter luz no quarto, descer à recepção, constatar que não sou grande expert no que toca a hóteis, subir novamente, deitar-me, olhar para o relógio e pensar que o tempo devia esticar, adormecer, acordar duas horas e cinquenta minutos depois, tomar um duche, descer para o pequeno-almoço, fazer o check out, ver a Universidade ao longe, admirar os prédios ao longe, correr para o Palácio de Congressos, conhecer pessoas, assistir ao Encontro, bater palmas, preparar para o regresso, voltar ao carro, almoçar em Vilar Formoso, adormecer na A23, adormecer na A23, parar na bomba, comprar Maltesers, adormecer na A23, adormecer na A1, ouvir na rádio que o Obama ganhou o Nobel da Paz, fechar os olhos, cabeça cai para a frente, cabeça encosta para trás, chegar a Lisboa, sentir cada vez mais quente e meter as chaves na porta de casa…
6 de outubro de 2009
5 de outubro de 2009
29 de setembro de 2009
25 de setembro de 2009
21 de setembro de 2009
"Passado glorioso ajuda Pearl Jam a olhar o futuro"
Chega hoje às lojas 'Backspacer', novo álbum dos Pearl Jam. Sério candidato ao 1.º lugar do 'top' de vendas, foge à nostalgia do assinalar 20 anos de rock
Lentamente, a década de 90 começa a ser recuperada e as referências do início da mesma tornam-se fonte de nostalgia. Se alguns morreram (Kurt Cobain, dos Nirvana, ou Layne Stanley, dos Alice In Chains) e outros simplesmente ficaram pelo caminho (Soundgarden ou regressados Faith No More), os Pearl Jam souberam resistir ao tempo.
Eles são os únicos resistentes de uma geração que vestia calças de ganga rasgadas e camisas axadrezadas de flanela. Chamavam-lhes grunge, movimento associado a cidades da costa oeste americana como Seattle, Olympia, e Portland. Temas como a angústia e o sarcasmo eram recorrentes na escrita de figuras como Kurt Cobain ou Eddie Vedder mas, com o envelhecimento, o vocalista dos Pearl Jam amansou a fera que o levava a abordar traumas familiares, motivados pela ausência da figura paterna.
Um sintoma dessa mudança é o álbum a solo Into The Wild, uma banda sonora para o filme de Sean Penn com o mesmo nome (O Lado Selvagem).
Hoje, à beira de completarem 20 anos (nascimento foi em 1990 e o primeiro disco Ten viu a luz do dia apenas um ano depois), vivem imunes a crises financeiras ou tendências artísticas, ao ponto de assinarem em 2009 o seu depoimento mais directo e curto, como referem os mandamentos do punk que seguramente ouviram. O alinhamento (nove canções que perfazem 36 minutos de música) praticamente explica o quão instantâneo é este Backspacer.
Já este ano, a reedição do álbum de estreia Ten anunciava um primeiro momento de nostalgia que faria pressupor um olhar profundo sobre o passado. Mas os Pearl Jam sempre foram mestres na fuga ao óbvio e, ao prepararem uma nova colecção de canções, esqueceram o estatuto que os torna numa das bandas mais apetecíveis do planeta, quer para editoras, quer para fãs, quer para promotoras. Rodeados de um velho parceiro - Brendan O'Brien, um dos produtores mais requisitados do rock americano - com quem já não trabalhava há mais de dez anos, desde Yeld, com o objectivo de tornar as canções "mais curtas", confidenciou Eddie Vedder ainda durante as gravações. E como nenhum pormenor podia ser deixado ao acaso, o teledisco do primeiro single The Fixer, tem a assinatura do realizador Cameron Crowe. A capa foi desenhada por Dan Perkins, mais conhecido por Tom Tomorrow, ilustrador em diversas publicações de Los Angeles. O título refere-se a uma tecla utilizada, nas antigas máquinas escrever, retirada a partir da década de 50.
Independentemente dos resultados de Backspacer, os Pearl Jam vão continuar a ser um dos maiores grupos do planeta e nada melhor do que os números para tornar este dado num facto: 60 milhões de discos vendidos em todo o mundo e 72 CD duplos, o que os torna recordistas na edição de álbuns ao vivo oficiais no mercado, muito graças à digressão de Binaural.
Por Davide Pinheiro, in Diário de Notícias (21/09/09)
20 de setembro de 2009
(I’ve had) The Time of my life
Há 16 meses atrás, escrevi no outro blog um texto sobre o filme que está a dar agora na tv. Memórias boas. Mais do que boas.
Em jeito de homenagem, parece-me justo voltar a visitar o post…
"That was the summer of 1963 - when everybody called me Baby, and it didn't occur to me to mind. That was before President Kennedy was shot, before the Beatles came, when I couldn't wait to join the Peace Corps, and I thought I'd never find a guy as great as my dad. That was the summer we went to Kellerman's"...
É assim que começa Dirty Dancing... o filme da adolescência de muita gente.
Falo por mim, que vi e revi vezes sem conta o Johnny Castle a ensinar à Baby os passos de dança que conduziam ao céu. Sabia (e acho que ainda sei) algumas falas de cor... continuo a cantarolar as músicas... e não me esqueço da apoteose do final do filme que me provoca arrepios...
Será um guilty pleasure? Acho que não... Acho que não tem mal nenhum. O filme tem duas décadas e continua na memória colectiva de uma geração!
Mas agora vem a notícia que me motivou a escrever este texto: para celebrar o vigésimo aniversário desta história de amor, a Lionsgate apresentou, no inicio do mês, uma nova versão da película com mais 30 minutos nunca antes vistos. A verdade é que isto aconteceu apenas nos Estados Unidos, mas quem sabe? Com as modernidades dos dias de hoje, é bem possível estar já amanhã no vosso computador.
Vi o filme apenas em VHS... E de certeza que ia viajar no tempo ao recordar o "spaghetti arms", ou o treino do salto final dentro de água, ou o riso dela cada vez que ele passa a mão naquele sítio... debaixo do braço, entenda-se.
Uma coisa é certa: não sou a única com o Dirty Dancing tão presente. Encontrei isto no youtube (http://www.youtube.com/watch?v=ZYhlm9GTAQ0&feature=related) e não resisti a espreitar... E o mais engraçado é que há dezenas de vídeos semelhantes! De certeza que foi o "time of their lifes"... pelo menos enquanto durou.
Eu sei que, quanto a mim, tenho boas recordações... o vídeo abaixo é a prova disso.
19 de setembro de 2009
14 de setembro de 2009
9 de setembro de 2009
The Fab Four
The Beatles Box Set: Stereo (Deluxe Edition 14CD) - 14 álbuns + um DVD bónus com vários documentários = +/- 230 euros
Porque é que é mais caro do que ir até Liverpool?...
6 de setembro de 2009
4 de setembro de 2009
... going down Memory Lane...
O video é terrível, mas apeteceu-me a música. Tempo cinzento, tons melancólicos, Carlos Paião. Parece-me fazer sentido.
(Conselho: carregar no play e minimizar a janela)
2 de setembro de 2009
31 de agosto de 2009
27 de agosto de 2009
25 de agosto de 2009
They're back!
A primeira amostra de "Backspacer", que está quase a chegar...
O video é do Cameron Crowe (Almost Famous), com imagens retiradas de um concerto em Seattle.
24 de agosto de 2009
21 de agosto de 2009
And so today, my world it smiles
If the sun refused to shine, I would still be loving you.
If the mountains should crumble to the sea, there would still be you and me.
Kind woman, I give you my all, Kind woman, nothing more.
Little drops of rain whisper of the pain, tears of loves lost in the days gone by.
But my love is strong, with you there is no wrong,
together we shall go until we die. My, my, my.
Inspiration's what you are to me, inspiration, look... see.
And so today, my world it smiles, your hand in mine, we walk the miles,
Thanks to you it will be done, for you to me are the only one.
Happiness, no more be sad, happiness....I'm glad.
If the sun refused to shine, I would still be loving you.
If the mountains should crumble to the sea, there would still be you and me
18 de agosto de 2009
These are My Twisted Words
these are my twisted words
when i feel you still walking
i know i should not look down
but i'm so sick of just talking
when are you coming back
i just can't handle it
when are you coming back
i just can't handle it
when are you coming back
i just can't stand it
i just can't handle it
15 de agosto de 2009
[preenche o vazio]
Well the morning was complete.
There was tears on the steering wheel dripping on the seat,
Several hours or several weeks,
I'd have the cheek to say they're equally as bleak!
It's the beginning of the end, the car went up the hill,
And disappeared around the bend, ask anyone they'll tell you that.
It's these times that it tends,
The start to breaking up, to start to fall apart
Oh! hold on to your heart.
Do me a favour, break my nose!
Do me a favour, tell me to go away!
Do me a favour, stop asking questions!
She walked away, well her shoes were untied,
And the eyes were all red,
You could see that we've cried, and I watched and I waited,
'Till she was inside, forcing a smile and waving goodbye.
Curiousity becomes a heavy load,
Too heavy to hold, too heavy to hold.
Curiousity becomes a heavy load,
Too heavy to hold, will force you to be cold.
And do me a favour, and ask if you need some help!
She said, do me a favour and stop flattering yourself!
How to tear apart the ties that bind, perhaps fuck off, might be too kind,
Perhaps fuck off, might be too kind
8 de agosto de 2009
Era assim…
… antes das pôpas e dos Porfírios…!
Convence-te: 33 é giro! Vou ter um ano inteiro para te o provar…
6 de agosto de 2009
2 de agosto de 2009
Está bem
E vão sendo horas enfim de descermos o rio. Amanhã talvez? Hoje. Um dia. Estará uma noite quente, caminharemos de mãos dadas. O Anjo não virá, que teria lá de fazer? vamos nós. Não terei medo da tua presença com a toda a sua força de me fazer ajoelhar. Olharei o teu corpo na sua transparência incorruptível. Sofrerei em mim a descarga do universo e não gritarei o teu nome. Porque estará em mim e eu hei-de sabê-lo. A areia brilhará de uma luz pálida, pisá-la-emos devagar a um impulso fortíssimo e lento. Estaremos nus desde o início, sem vergonha anterior. Nudez primitiva, não a saberemos. Porque será uma nudez para antes de os deuses nascerem. Então mergulharemos nas águas do rio e deitar-nos-emos na areia. E olharemos o céu limpo e sem estrelas.E acharemos perfeitamente natural, porque a iluminação estará em nós. Erguer-nos-emos por fim e eu baixar-me-ei ao rio e trarei a água na concha das mãos. E derrámá-la-ei imensamente e devagar sobre a tua cabeça. E direi para toda a história futura, na eternidade de nós.
- Eu te baptizo em nome da Terra, dos astros e da perfeição.
E tu dirás está bem.
Lisboa, 29 de Dezembro de 1989
Em Nome da Terra, de Vergílio Ferreira
22 de julho de 2009
Félix, the dog
“I've been watching you play
Getting caught
And when you turn your face your eyes are about
To take this heart of mine
And when you stop and stare long
They're so blind and I can't understand
You take this heart of mine (..)
You take this heart of mine, Tindersticks
Há um ano a olhar nestes olhos!…
17 de julho de 2009
"The" Music Video
Imagens com grão e uma moto daquelas bem catitas. A minha Shade só poderia participar num videoclip assim!
9 de julho de 2009
One to go
É oficial. Estou viciada nos bolos de bolacha que a máquina do rés-do-chão me "oferece" a troco de dinheiro. Sou seduzida. Nem passo lá perto quando chego, mas ela chama-me a meio da manhã. Ou a meio da tarde. A continuar assim, não tarda muito vou estar na lamentação sazonal. Que significa o mesmo que "ai, ai, ai, ai, ai, ai, que não pode ser!". Pior do que isto, após pesquisa na net, cheguei à conclusão que a culpa é do café.
Agora com licença, que tenho de ir num instantinho lá abaixo.
6 de julho de 2009
1 de julho de 2009
30 de junho de 2009
Dream With Someone Else´s Dream
O calor que se faz sentir não bate certo com a cor do céu. Uma temperatura estranha para o corpo, que não vê qualquer claridade.
Pego num cd "antigo", no qual não toco há uns anos... Entro no carro, abro os vidros e o volume começa a aumentar, a aumentar... O som sobe na mesma proporção em que me lembro de cada música. Faço todo o caminho arrepiada. Já passou uma década desde que gritava com alma cada palavra, ladeada por outras tantas pessoas iguais a mim.
Hoje as letras de cada tema ganharam novo significado.
25 de junho de 2009
17 de junho de 2009
15 de junho de 2009
10 de junho de 2009
Encontro com o Bandido
“Quando eu for alguém melhor
vais a tempo de me avisar
quando eu for digno de te ouvir
aproveita pra dizer
quais os passos que eu devo dar
se eu não for capaz de o ser
desiste (…)”
Diz-me se aprovas, Foge Foge Bandido
P.S. Espero o próximo rendez vous. As horas ficam marcadas no relógio dos chineses.
8 de junho de 2009
Baby, you can drive my car!
Nada de discursos lamechas. Mas não resisto a dizer que és o meu orgulho...
5 de junho de 2009
3 de junho de 2009
Music makes the people come together
A alma caridosa apareceu de facto. Aliás, as almas caridosas. "Pedi" e cumpriu-se: cá está o post com a actuação dos Pearl Jam no The Tonight Show. E o novo album a chegar ainda este ano.
Motivo mais do que suficiente para me deixar com o coração a bater mais rápido, mas não o único. Parece que, nas últimas 24 horas, fui invadida por boas notícias. Esta foi uma delas. Depois há Muse no Pavilhão Atlântico e os Arctic Monkeys a planearem a digressão. Espero por mais um concerto no Coliseu... Get on your dancing shoes!!!!
24 de maio de 2009
Roll the window down
Este foi o nosso último abraço. E quando,
daqui a nada, deixares o chão desta casa
encostarei amorosamente os lábios ao teu copo
para sentir o sabor desse beijo que hoje não
daremos. E então, sim, poderei também eu
partir, sabendo que, afinal, o que tive da vida
foi mais, muito mais, do que mereci.
Maria do Rosário Pedreira
20 de maio de 2009
Pearl Jam na estreia do Conan
No próximo dia 1 de Junho, os Pearl Jam vão tocar na estreia de Conan O'Brien à frente do "The Tonight Show". Segundo o site oficial da banda, os Pearl Jam preparam-se para tocar temas novos que irão fazer parte do próximo álbum!
Isto significa que nessa noite vou esperar que alguma alma caridosa post a actuação no Youtube...
16 de maio de 2009
13 de maio de 2009
Será?
Manel Cruz em Lisboa e Porto
Músico português prepara primeiros grandes concertos enquanto Foge Foge Bandido, avança a Antena 3.Manel Cruz vai apresentar o projecto Foge Foge Bandido com concertos em Lisboa e no Porto, no próximo mês de Junho.
De acordo com a Antena 3 , os espectáculos acontecem no Cinema São Jorge, em Lisboa, a 9 de Junho, e no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, a 12 de Junho.
Os bilhetes custarão 15 euros e são colocados à venda amanhã, acrescenta a mesma fonte.
Estes serão os primeiros grandes concertos do projecto Foge Foge Bandido, cujo disco-livro O Amor Dá-me Tesão/Não Fui Eu que Estraguei conquistou, em 2008, o "título" de melhor disco português do ano para os leitores da BLITZ.
No começo deste ano, Manel Cruz apresentou pela primeira vez o Bandido ao vivo, com um concerto no Festival para Gente Sentada, em Santa Maria da Feira.
(Retirado de: BLITZ http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/45461 Fotografia de Frederico Martins)
9 de maio de 2009
4 de maio de 2009
Cinzento
Basicamente é isso. Cinzento. No outro dia deambulámos pelo bege e pela repulsa da monotonia nas nossas vidas. Hoje deparei-me com o cinzento. Sozinha. Eu e ele, frente a frente. Conclusão: só gosto do cinzento nas camisolas.
3 de maio de 2009
Um dia escrevo no meu blog o quanto te amo. Hoje é o dia.
"We shall exist
Until the day,
Until the day, I die"
É tão bom olhar nos olhos de quem nos ama… Espero ficar para sempre enrolada nos teus abraços. Parabéns, meu anjo.
23 de abril de 2009
Heal Over
"Don't hold on, but don't let go
I know it's so hard
You've got to try to trust yourself
I know it's so hard, so hard"
Obra-Prima... só tens de acreditar...
22 de abril de 2009
There’s no place like home
Frase sabiamente repetida pela Dorothy dos sapatos vermelhos…
E agora que tens a tua vamos poder:
- ouvir o “Feeling Good” da Nina Simone em altos berros
- folhear os albuns de fotografias e tocar nas Estórias
- fazer esparguete à bolonhesa e não deixar a massa cozer demasiado (mea culpa… mas foi só aquela vez!)
- ver o “Antes do amanhecer” no teu sofá
- passear o Félix no Torel
- cantar o “Ring of fire” com a ajuda da Playstation
- jantar e ir a pé para o Coliseu
- …
Sim, estou a imiscuir-me no teu cantinho!
Acima de tudo, lembra-te que não tens de calçar uns sapatos vermelhos para voltar a casa. As pantufas são suficientes para entrar.
E agora que tens a tua vamos poder:
- ouvir o “Feeling Good” da Nina Simone em altos berros
- folhear os albuns de fotografias e tocar nas Estórias
- fazer esparguete à bolonhesa e não deixar a massa cozer demasiado (mea culpa… mas foi só aquela vez!)
- ver o “Antes do amanhecer” no teu sofá
- passear o Félix no Torel
- cantar o “Ring of fire” com a ajuda da Playstation
- jantar e ir a pé para o Coliseu
- …
Sim, estou a imiscuir-me no teu cantinho!
Acima de tudo, lembra-te que não tens de calçar uns sapatos vermelhos para voltar a casa. As pantufas são suficientes para entrar.
18 de abril de 2009
Recuerdos!
Recebi um email com 20 anos. Ou mais. Quer dizer, eu era criança quando peguei pela última vez em cada uma daquelas “coisas”. Vou reproduzir na íntegra, para não viajar sozinha.
“Estava eu a pensar quando, numa tempestade de ideias, me lembro que antigamente este chocolate se chamava Raider. (confere)
Aqui está a prova! Eis quando me começo a lembrar de coisas… As pastilhas pretas que comprava (na velha) e comia às escondidas (porque diziam que tinha droga), quando andava na preparatória… (tal e qual… isso e os pirolitos vendidos aos magotes pelo velhote à porta da escola)
… com uma destas:
Comprava também uma destas (com os pacotes grandes dava para encher a boca e fazer bolas do tamanho de casas). Claro que as melhores eram as gorila de laranja e as de morango… (eu sempre preferi as de mentol e as de tutti-frutti)
Os lindos flocos de neve (o que o meu céu da boca sofreu com estes meninos)
E as Chiclets que roubava da mala da minha avó (não era da mala da avó… eram compradas!)
Petazetas para encher a boca e rezar para um daqueles bocados GRANDES não estalasse com muita força (e ficar de boca aberta, claro, caso contrário não se ouvia o barulho!) (e fechar os olhos, com medo que fizesse ricochete num dente!)
Estes lembro-me que comia quando ia ao cinema. Os "diamantes" faziam salivar que se fartava! (Não comia quando ia ao cinema… mas comia muito! Ainda hoje ando à procura de um sítio que os venda… Tenho saudades!)
Cantávamos "suguinhos, suguinho, colam-se aos dentinhos!" (meter um de cada sabor na boca ! hmmmm!) (nunca cantei tal música… nem juntei um de cada sabor! Será que nunca soube apreciar realmente um sugo???)
A bela "bomboca dji morango", que ainda hoje quando a encontramos compramos logo uns caixotes! (comer primeiro a parte de cima e deixar a bolacha para o fim! Sempre!)
No lanche da primária, mas principalmente na praia; pegava na palhinha do capri-sonne DE MAÇÃ, e já com a mania que era rebelde, espetava-a na parte de baixo do pacote! YEAH! (lembro-me de ir à D. Isilda comprá-los!)
E as festas? Lições 100? Havia sempre um que levava as tortas Dancake. Se fosse de chocolate, era um instantinho a desaparecer, se fosse de morango, demorava um bocadinho mais, mas também marchava, agora se fosse aquela de baunilha... (ok, estas ainda existem. As de chocolate eram realmente a maior perdição)
Qual mp3, quais gigas! As belas mixtape gravadas da rádio, ainda com restos da voz dos parvos dos apresentadores dos programas que insistiam em falar por cima da música! (SIM! O animador a anunciar a música que ia passar e eu correr para o botão do rec! Depois lá apanhava restos de frases, separadores… mas não fazia mal! Grande parte da música estava intacta! E o resultado era uma bela cassete para ouvir no walkman!)
E este? Quem teve? Era o delírio, com os discos de imagens. Eu não tinha muitas, mas as histórias que inventava com aquilo eram sempre diferentes! (eu acho que não tive este…)
Eh pá! Tulicreme! E ainda antes de terem inventado o parvo do urso! O de cacau era maravilhoso, o de avelã bem podia ficar na prateleira do supermercado. (Tulicreme , Cola Cao, pacotes de Nesquik…)
E estes? Lembram-se onde saíam? (tens para a troca???)
Tive um macaco destes. Tinha um buraco na boca e supostamente chuchava no dedo. Claro que o meu era muito mais giro. E não tinha este pescoço de indio que mete argolas para o esticar. (O meu também chuchava no dedo, mas nunca se aguentava…)
“Toma lá, e não gastes tudo em gomas!" - Ouvi muitas vezes também. (xiiii… isto era taaaanto dinheiro!)
Atiravamos com isto para todo o lado. Até ficarem todos sujo, cheios de pêlos e cotões e pó e cabelos (sim, ficavam, não podem negar!). Mas era fantástico porque depois, só com um bocadinho de água e sabão, ficavam outra vez reluzentes e prontinhos para voltarmos a atirá-los aos móveis, ao tecto, ao chão, à cabeça dos nossos colegas... :P (nunca liguei muito… sei que saía nas batatas fritas, vero?)
E as modas? Esta era mesma parva. E feia. Mas na mesma percorri kms para a encontrar e comprar. (esta não tive)
Este gajo a mim irritava-me."O sabichão"... Com a mania que era esperto! Comigo não se safou, que eu virei-lhe a vareta de modo a dar as respostas todas erradas. TOMA! (isto estava mesmo escondidinho lá atrás! Quem é que se conseguiu lembrar deste jogo???)
"Pró natal, o meu presente, eu quero que seja..." A minha agenda e o Natal. Isto só me faz lembrar do Natal dos Hospitais e de quanto eu queria pertencer ao Coro de Sto Amaro de Oeiras. (pedia sempre no Natal, claro!)
Também tive uma destas. Saltei tanto com ela que de tanto roçar no chão, a bota ficou com uma boca... (Esta e o limão! E o hoola hoop!!!)
Os estojos do poder. Com botões. Com compartimentos secretos para guardar as folhinhas e as borrachas de cheiro. Eram excelentes. Não faziam barulho como os estojos de lata, mas em comparação eram enormes.Eram mesmo bons para levar naquelas mochilas de 50 litros que nos fizeram escolioses. (todos artilhados… e as canetas com cheiro??? Ah! E eu fazia colecção de borrachas… eram telefones, marcos do correio, bonecos, animais, casas… tudo!)
E no verão... o frigorífico cheio de fás, que nós chupávamos até o gelo ficar sem cor. (bom… confesso que nao comia Fás especificamente, mas comia destas coisas sim! Acho que na minha altura não tinham nome…)
Bem, que viagem.”
(Sem dúvida… E agora uma coisa é certa: vou ter de continuar à procura dos Diamantes!)
“Estava eu a pensar quando, numa tempestade de ideias, me lembro que antigamente este chocolate se chamava Raider. (confere)
Aqui está a prova! Eis quando me começo a lembrar de coisas… As pastilhas pretas que comprava (na velha) e comia às escondidas (porque diziam que tinha droga), quando andava na preparatória… (tal e qual… isso e os pirolitos vendidos aos magotes pelo velhote à porta da escola)
… com uma destas:
Comprava também uma destas (com os pacotes grandes dava para encher a boca e fazer bolas do tamanho de casas). Claro que as melhores eram as gorila de laranja e as de morango… (eu sempre preferi as de mentol e as de tutti-frutti)
Os lindos flocos de neve (o que o meu céu da boca sofreu com estes meninos)
E as Chiclets que roubava da mala da minha avó (não era da mala da avó… eram compradas!)
Petazetas para encher a boca e rezar para um daqueles bocados GRANDES não estalasse com muita força (e ficar de boca aberta, claro, caso contrário não se ouvia o barulho!) (e fechar os olhos, com medo que fizesse ricochete num dente!)
Estes lembro-me que comia quando ia ao cinema. Os "diamantes" faziam salivar que se fartava! (Não comia quando ia ao cinema… mas comia muito! Ainda hoje ando à procura de um sítio que os venda… Tenho saudades!)
Cantávamos "suguinhos, suguinho, colam-se aos dentinhos!" (meter um de cada sabor na boca ! hmmmm!) (nunca cantei tal música… nem juntei um de cada sabor! Será que nunca soube apreciar realmente um sugo???)
A bela "bomboca dji morango", que ainda hoje quando a encontramos compramos logo uns caixotes! (comer primeiro a parte de cima e deixar a bolacha para o fim! Sempre!)
No lanche da primária, mas principalmente na praia; pegava na palhinha do capri-sonne DE MAÇÃ, e já com a mania que era rebelde, espetava-a na parte de baixo do pacote! YEAH! (lembro-me de ir à D. Isilda comprá-los!)
E as festas? Lições 100? Havia sempre um que levava as tortas Dancake. Se fosse de chocolate, era um instantinho a desaparecer, se fosse de morango, demorava um bocadinho mais, mas também marchava, agora se fosse aquela de baunilha... (ok, estas ainda existem. As de chocolate eram realmente a maior perdição)
Qual mp3, quais gigas! As belas mixtape gravadas da rádio, ainda com restos da voz dos parvos dos apresentadores dos programas que insistiam em falar por cima da música! (SIM! O animador a anunciar a música que ia passar e eu correr para o botão do rec! Depois lá apanhava restos de frases, separadores… mas não fazia mal! Grande parte da música estava intacta! E o resultado era uma bela cassete para ouvir no walkman!)
E este? Quem teve? Era o delírio, com os discos de imagens. Eu não tinha muitas, mas as histórias que inventava com aquilo eram sempre diferentes! (eu acho que não tive este…)
Eh pá! Tulicreme! E ainda antes de terem inventado o parvo do urso! O de cacau era maravilhoso, o de avelã bem podia ficar na prateleira do supermercado. (Tulicreme , Cola Cao, pacotes de Nesquik…)
E estes? Lembram-se onde saíam? (tens para a troca???)
Tive um macaco destes. Tinha um buraco na boca e supostamente chuchava no dedo. Claro que o meu era muito mais giro. E não tinha este pescoço de indio que mete argolas para o esticar. (O meu também chuchava no dedo, mas nunca se aguentava…)
“Toma lá, e não gastes tudo em gomas!" - Ouvi muitas vezes também. (xiiii… isto era taaaanto dinheiro!)
Atiravamos com isto para todo o lado. Até ficarem todos sujo, cheios de pêlos e cotões e pó e cabelos (sim, ficavam, não podem negar!). Mas era fantástico porque depois, só com um bocadinho de água e sabão, ficavam outra vez reluzentes e prontinhos para voltarmos a atirá-los aos móveis, ao tecto, ao chão, à cabeça dos nossos colegas... :P (nunca liguei muito… sei que saía nas batatas fritas, vero?)
E as modas? Esta era mesma parva. E feia. Mas na mesma percorri kms para a encontrar e comprar. (esta não tive)
Este gajo a mim irritava-me."O sabichão"... Com a mania que era esperto! Comigo não se safou, que eu virei-lhe a vareta de modo a dar as respostas todas erradas. TOMA! (isto estava mesmo escondidinho lá atrás! Quem é que se conseguiu lembrar deste jogo???)
"Pró natal, o meu presente, eu quero que seja..." A minha agenda e o Natal. Isto só me faz lembrar do Natal dos Hospitais e de quanto eu queria pertencer ao Coro de Sto Amaro de Oeiras. (pedia sempre no Natal, claro!)
Também tive uma destas. Saltei tanto com ela que de tanto roçar no chão, a bota ficou com uma boca... (Esta e o limão! E o hoola hoop!!!)
Os estojos do poder. Com botões. Com compartimentos secretos para guardar as folhinhas e as borrachas de cheiro. Eram excelentes. Não faziam barulho como os estojos de lata, mas em comparação eram enormes.Eram mesmo bons para levar naquelas mochilas de 50 litros que nos fizeram escolioses. (todos artilhados… e as canetas com cheiro??? Ah! E eu fazia colecção de borrachas… eram telefones, marcos do correio, bonecos, animais, casas… tudo!)
E no verão... o frigorífico cheio de fás, que nós chupávamos até o gelo ficar sem cor. (bom… confesso que nao comia Fás especificamente, mas comia destas coisas sim! Acho que na minha altura não tinham nome…)
Bem, que viagem.”
(Sem dúvida… E agora uma coisa é certa: vou ter de continuar à procura dos Diamantes!)
Subscrever:
Mensagens (Atom)