29 de setembro de 2009
25 de setembro de 2009
21 de setembro de 2009
"Passado glorioso ajuda Pearl Jam a olhar o futuro"
Chega hoje às lojas 'Backspacer', novo álbum dos Pearl Jam. Sério candidato ao 1.º lugar do 'top' de vendas, foge à nostalgia do assinalar 20 anos de rock
Lentamente, a década de 90 começa a ser recuperada e as referências do início da mesma tornam-se fonte de nostalgia. Se alguns morreram (Kurt Cobain, dos Nirvana, ou Layne Stanley, dos Alice In Chains) e outros simplesmente ficaram pelo caminho (Soundgarden ou regressados Faith No More), os Pearl Jam souberam resistir ao tempo.
Eles são os únicos resistentes de uma geração que vestia calças de ganga rasgadas e camisas axadrezadas de flanela. Chamavam-lhes grunge, movimento associado a cidades da costa oeste americana como Seattle, Olympia, e Portland. Temas como a angústia e o sarcasmo eram recorrentes na escrita de figuras como Kurt Cobain ou Eddie Vedder mas, com o envelhecimento, o vocalista dos Pearl Jam amansou a fera que o levava a abordar traumas familiares, motivados pela ausência da figura paterna.
Um sintoma dessa mudança é o álbum a solo Into The Wild, uma banda sonora para o filme de Sean Penn com o mesmo nome (O Lado Selvagem).
Hoje, à beira de completarem 20 anos (nascimento foi em 1990 e o primeiro disco Ten viu a luz do dia apenas um ano depois), vivem imunes a crises financeiras ou tendências artísticas, ao ponto de assinarem em 2009 o seu depoimento mais directo e curto, como referem os mandamentos do punk que seguramente ouviram. O alinhamento (nove canções que perfazem 36 minutos de música) praticamente explica o quão instantâneo é este Backspacer.
Já este ano, a reedição do álbum de estreia Ten anunciava um primeiro momento de nostalgia que faria pressupor um olhar profundo sobre o passado. Mas os Pearl Jam sempre foram mestres na fuga ao óbvio e, ao prepararem uma nova colecção de canções, esqueceram o estatuto que os torna numa das bandas mais apetecíveis do planeta, quer para editoras, quer para fãs, quer para promotoras. Rodeados de um velho parceiro - Brendan O'Brien, um dos produtores mais requisitados do rock americano - com quem já não trabalhava há mais de dez anos, desde Yeld, com o objectivo de tornar as canções "mais curtas", confidenciou Eddie Vedder ainda durante as gravações. E como nenhum pormenor podia ser deixado ao acaso, o teledisco do primeiro single The Fixer, tem a assinatura do realizador Cameron Crowe. A capa foi desenhada por Dan Perkins, mais conhecido por Tom Tomorrow, ilustrador em diversas publicações de Los Angeles. O título refere-se a uma tecla utilizada, nas antigas máquinas escrever, retirada a partir da década de 50.
Independentemente dos resultados de Backspacer, os Pearl Jam vão continuar a ser um dos maiores grupos do planeta e nada melhor do que os números para tornar este dado num facto: 60 milhões de discos vendidos em todo o mundo e 72 CD duplos, o que os torna recordistas na edição de álbuns ao vivo oficiais no mercado, muito graças à digressão de Binaural.
Por Davide Pinheiro, in Diário de Notícias (21/09/09)
20 de setembro de 2009
(I’ve had) The Time of my life
Há 16 meses atrás, escrevi no outro blog um texto sobre o filme que está a dar agora na tv. Memórias boas. Mais do que boas.
Em jeito de homenagem, parece-me justo voltar a visitar o post…
"That was the summer of 1963 - when everybody called me Baby, and it didn't occur to me to mind. That was before President Kennedy was shot, before the Beatles came, when I couldn't wait to join the Peace Corps, and I thought I'd never find a guy as great as my dad. That was the summer we went to Kellerman's"...
É assim que começa Dirty Dancing... o filme da adolescência de muita gente.
Falo por mim, que vi e revi vezes sem conta o Johnny Castle a ensinar à Baby os passos de dança que conduziam ao céu. Sabia (e acho que ainda sei) algumas falas de cor... continuo a cantarolar as músicas... e não me esqueço da apoteose do final do filme que me provoca arrepios...
Será um guilty pleasure? Acho que não... Acho que não tem mal nenhum. O filme tem duas décadas e continua na memória colectiva de uma geração!
Mas agora vem a notícia que me motivou a escrever este texto: para celebrar o vigésimo aniversário desta história de amor, a Lionsgate apresentou, no inicio do mês, uma nova versão da película com mais 30 minutos nunca antes vistos. A verdade é que isto aconteceu apenas nos Estados Unidos, mas quem sabe? Com as modernidades dos dias de hoje, é bem possível estar já amanhã no vosso computador.
Vi o filme apenas em VHS... E de certeza que ia viajar no tempo ao recordar o "spaghetti arms", ou o treino do salto final dentro de água, ou o riso dela cada vez que ele passa a mão naquele sítio... debaixo do braço, entenda-se.
Uma coisa é certa: não sou a única com o Dirty Dancing tão presente. Encontrei isto no youtube (http://www.youtube.com/watch?v=ZYhlm9GTAQ0&feature=related) e não resisti a espreitar... E o mais engraçado é que há dezenas de vídeos semelhantes! De certeza que foi o "time of their lifes"... pelo menos enquanto durou.
Eu sei que, quanto a mim, tenho boas recordações... o vídeo abaixo é a prova disso.
19 de setembro de 2009
14 de setembro de 2009
9 de setembro de 2009
The Fab Four
The Beatles Box Set: Stereo (Deluxe Edition 14CD) - 14 álbuns + um DVD bónus com vários documentários = +/- 230 euros
Porque é que é mais caro do que ir até Liverpool?...
6 de setembro de 2009
4 de setembro de 2009
... going down Memory Lane...
O video é terrível, mas apeteceu-me a música. Tempo cinzento, tons melancólicos, Carlos Paião. Parece-me fazer sentido.
(Conselho: carregar no play e minimizar a janela)
2 de setembro de 2009
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